sinto o gosto dela na boca. as palavras martelam as têmporas enquanto escalo a árvore. o frio do aço agora são meus dentes. e quando o primeiro parafuso cai, o coração bate mais forte no meio da fria madrugada. estou dentro. olho então a menina-mulher que dormiu com sapatilhas de bailarina. o rosto está tranquilo como a lâmina do mar num dia de calmaria. serena como se o choro tivesse levado nas lágrimas o que as lágrimas sempre levam. deito ao seu lado. coloco a chave no chão. a que ela me deu há quanto tempo mesmo? sinto primeiro sua mão no peito. depois ela vem e aninha sua cabeça perto do meu rosto. fecho os olhos e descanso. pela primeira vez em muitos e muitos anos. zb
tem dias que desparafuso das minhas ranhras
ResponderExcluirnão a chave que desespane!
será que amanhã dou a volta inteira e firmo?
hoje não deu...
Não falei que nao tinha dado?
ResponderExcluirfaltou letra e faltou verbo... vai de novo.
tem dias que desparafuso das minhas ranhuras,
não há chave que desespane a pane!
será que amanhã dou a volta inteira e firmo?
hoje não rolou...
sinto o gosto dela na boca. as palavras martelam as têmporas enquanto escalo a árvore. o frio do aço agora são meus dentes. e quando o primeiro parafuso cai, o coração bate mais forte no meio da fria madrugada. estou dentro. olho então a menina-mulher que dormiu com sapatilhas de bailarina. o rosto está tranquilo como a lâmina do mar num dia de calmaria. serena como se o choro tivesse levado nas lágrimas o que as lágrimas sempre levam. deito ao seu lado. coloco a chave no chão. a que ela me deu há quanto tempo mesmo? sinto primeiro sua mão no peito. depois ela vem e aninha sua cabeça perto do meu rosto. fecho os olhos e descanso. pela primeira vez em muitos e muitos anos.
ResponderExcluirzb
Lili, a única preocupação é quando gira em falso. O resto se resolve.
ResponderExcluirzebra,
ResponderExcluirvai ser inspirado assim lá em saturno, ô!