quinta-feira, 9 de abril de 2009

A chave

5 comentários:

  1. tem dias que desparafuso das minhas ranhras
    não a chave que desespane!
    será que amanhã dou a volta inteira e firmo?
    hoje não deu...

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  2. Não falei que nao tinha dado?
    faltou letra e faltou verbo... vai de novo.

    tem dias que desparafuso das minhas ranhuras,
    não há chave que desespane a pane!
    será que amanhã dou a volta inteira e firmo?
    hoje não rolou...

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  3. sinto o gosto dela na boca. as palavras martelam as têmporas enquanto escalo a árvore. o frio do aço agora são meus dentes. e quando o primeiro parafuso cai, o coração bate mais forte no meio da fria madrugada. estou dentro. olho então a menina-mulher que dormiu com sapatilhas de bailarina. o rosto está tranquilo como a lâmina do mar num dia de calmaria. serena como se o choro tivesse levado nas lágrimas o que as lágrimas sempre levam. deito ao seu lado. coloco a chave no chão. a que ela me deu há quanto tempo mesmo? sinto primeiro sua mão no peito. depois ela vem e aninha sua cabeça perto do meu rosto. fecho os olhos e descanso. pela primeira vez em muitos e muitos anos.
    zb

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  4. Lili, a única preocupação é quando gira em falso. O resto se resolve.

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  5. zebra,
    vai ser inspirado assim lá em saturno, ô!

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