eu vi. era vermelha. estava ao lado da estrada. solta. veio de alguma festa. o deslocamento de ar dos veículos e o vento que vinha do terreno descampado a faziam ir, volta, ficar no mesmo lugar - o acostamento. ela queria atravessar a rodovia. mas não conseguia. eu tinha acabado de descer do ar. e do outro lado do vôo alguém tinha ido embora para sempre. olhei-a na sua fragilidade. vi a vida ali. nas idas e vindas. no risco. no limiar. na fragilidade do estar aqui. passei por ela e agradeci pelo ensinamento.
Querida, tinha perdido o fio dos seus desenhos... fazia tempo que nao olhava e fiquei supresa com a quantidade de sapos que nasceram em abril... eh amiga, para cada um o medo tem uma cara, uma cor e uma temperatura, mas os olhos sempre ficam arregalados. um beijo.lili
eu vi. era vermelha. estava ao lado da estrada. solta. veio de alguma festa. o deslocamento de ar dos veículos e o vento que vinha do terreno descampado a faziam ir, volta, ficar no mesmo lugar - o acostamento. ela queria atravessar a rodovia. mas não conseguia. eu tinha acabado de descer do ar. e do outro lado do vôo alguém tinha ido embora para sempre. olhei-a na sua fragilidade. vi a vida ali. nas idas e vindas. no risco. no limiar. na fragilidade do estar aqui. passei por ela e agradeci pelo ensinamento.
ResponderExcluirQuerida,
ResponderExcluirtinha perdido o fio dos seus desenhos... fazia tempo que nao olhava e fiquei supresa com a quantidade de sapos que nasceram em abril... eh amiga, para cada um o medo tem uma cara, uma cor e uma temperatura, mas os olhos sempre ficam arregalados.
um beijo.lili
zebra, vou me repetir mais uma vez: lindas letrinhas.
ResponderExcluirlili..... saudade!!! não me abandone assim...
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